Centro de Memórias de Realengo
Realengo! Segundo a tradição popular, seu nome teria vindo da abreviação de Real Engenho na qual era Real Eng°, afixada sobre as placas no topo dos bondes e com o passar do tempo, tornou-se popularmente Realengo. No entanto, outra origem vem da palavra "Terras Realengas", pois eram distantes da corte, como eram denominadas as terras da região. Dom Pedro I costumava ir para a fazenda de Santa Cruz pela Estrada Real de Santa Cruz, que passava pelo Real Engenho, onde muitas vezes pernoitou.
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sexta-feira, 30 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
Conheça a História do Bairro
ESCOLA MILITAR DO REALENGO
A Escola Militar do Realengo, assim denominada desde 1913 quando foi criada, destinava-se ao preparo de oficiais a fim de suprir os quadros permanentes do corpo de tropa do Exército nas diferentes Armas, que até 1942 eram: Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Aviação.
O Corpo de Cadetes formava-se por: um Batalhão de Infantaria com três Companhias; um Esquadrão de Cavalaria; três baterias de Artilharia que não chegavam a ser um Grupo, porque cada bateria era de finalidade diversa, ou seja, uma Bateria de Artilharia Montada, uma Bateria de Artilharia a Cavalo e uma Bateria de Artilharia de Dorso; uma Companhia de Engenharia; e uma Esquadrilha de Aviação.
O Curso, tinha a duração de três anos, sendo o primeiro constituído das mesmas matérias e exercícios para todos os cadetes, destinado a formar o soldado de Infantaria, o reservista, e os dois anos restantes dedicados, na parte da instrução militar, à formação do tenente de uma das Armas.
A partir de 1941 passou o Curso a ter a duração de quatro anos, aumentando-se para dois anos o tempo de preparo do soldado.
Além do preparo profissional, o cadete, indistintamente de Arma, recebia um preparo intelectual cuidadoso e exigente, com a duração de quatro anos.
O primeiro desses quatro anos era o mais difícil, não só porque para o cadete a novidade em estilo de ensino era grande, como porque era neste ano que se procurava completar a seleção iniciada no exame de admissão. Tanto assim que era ele dividido em duas etapas: a primeira, denominada de Carro de Fogo, ia desde o ingresso até junho, quando o somatório dos exercícios escolares, realizados até àquele mês, em caráter eliminatório, selava em definitivo o ingresso do jovem na vida militar, sendo excluídos do Corpo de Cadetes aqueles que não logravam a média estabelecida, e premiados os demais com o recebimento do Espadim, o Sabre de Caxias, símbolo do cadete; a segunda etapa destinava-se ao prosseguimento do primeiro ano.
O curso
O curso da Escola Militar de Realengo era dividido em:
• Ensino fundamental, aquele comum a todos os cadetes;
• Ensino profissional, o preparo militar inerente a cada Arma.
Exigiam muito dos alunos, só permitindo uma repetência e apenas concediam exame de segunda época para duas matérias.
O Ensino Fundamental abrangia, durante os quatro anos, as seguintes matérias:
• Geometria descritiva
• Geometria analítica no plano e no espaço
• Cálculo diferencial e integral
• Química orgânica com prática de laboratório
• Química inorgânica
• Física
• Física experimental
• Direito constitucional e internacional;
• Balística;
• Educação física prática e teórica.
O Ensino Profissional tinha como finalidade dotar o cadete dos conhecimentos necessários, de modo a torná-lo um combatente de escol, um executor competente, e depois um especialista na Arma que escolheu, com capacidade de liderança e atuação de comando, como oficial do Exército, até o posto de capitão. Para tanto eram ministradas as seguintes matérias na Artilharia:
• Topografia geral
• Topografia aplicada
• Transmissões ou, como se diz atualmente, comunicações;
• Armamento
• Tiro de armas portáteis (teórico e prático)
• Tiro de armas pesadas
• Tática
• Equitação
• Esgrima
• Explosivos
• Fotografia aérea
• Estudos comentados dos regulamentos
• Educação moral e cívica;
• Socorros de urgência
• Motomecanização
• Mecânica aplicada
A Escola foi fechada quando foi criada, em 1941, a Academia Militar das Agulhas Negras, inicialmente Escola Militar de Resende, que a substituiu.
Hoje, no prédio funciona a 9ª BIM ( 9ª Bateria de Infantaria Motorizada do Exército Brasileiro )
(Fonte: wikipédia.com)
A Escola Militar do Realengo, assim denominada desde 1913 quando foi criada, destinava-se ao preparo de oficiais a fim de suprir os quadros permanentes do corpo de tropa do Exército nas diferentes Armas, que até 1942 eram: Infantaria, Cavalaria, Artilharia, Engenharia e Aviação.
O Corpo de Cadetes formava-se por: um Batalhão de Infantaria com três Companhias; um Esquadrão de Cavalaria; três baterias de Artilharia que não chegavam a ser um Grupo, porque cada bateria era de finalidade diversa, ou seja, uma Bateria de Artilharia Montada, uma Bateria de Artilharia a Cavalo e uma Bateria de Artilharia de Dorso; uma Companhia de Engenharia; e uma Esquadrilha de Aviação.
O Curso, tinha a duração de três anos, sendo o primeiro constituído das mesmas matérias e exercícios para todos os cadetes, destinado a formar o soldado de Infantaria, o reservista, e os dois anos restantes dedicados, na parte da instrução militar, à formação do tenente de uma das Armas.
A partir de 1941 passou o Curso a ter a duração de quatro anos, aumentando-se para dois anos o tempo de preparo do soldado.
Além do preparo profissional, o cadete, indistintamente de Arma, recebia um preparo intelectual cuidadoso e exigente, com a duração de quatro anos.
O primeiro desses quatro anos era o mais difícil, não só porque para o cadete a novidade em estilo de ensino era grande, como porque era neste ano que se procurava completar a seleção iniciada no exame de admissão. Tanto assim que era ele dividido em duas etapas: a primeira, denominada de Carro de Fogo, ia desde o ingresso até junho, quando o somatório dos exercícios escolares, realizados até àquele mês, em caráter eliminatório, selava em definitivo o ingresso do jovem na vida militar, sendo excluídos do Corpo de Cadetes aqueles que não logravam a média estabelecida, e premiados os demais com o recebimento do Espadim, o Sabre de Caxias, símbolo do cadete; a segunda etapa destinava-se ao prosseguimento do primeiro ano.
O curso
O curso da Escola Militar de Realengo era dividido em:
• Ensino fundamental, aquele comum a todos os cadetes;
• Ensino profissional, o preparo militar inerente a cada Arma.
Exigiam muito dos alunos, só permitindo uma repetência e apenas concediam exame de segunda época para duas matérias.
O Ensino Fundamental abrangia, durante os quatro anos, as seguintes matérias:
• Geometria descritiva
• Geometria analítica no plano e no espaço
• Cálculo diferencial e integral
• Química orgânica com prática de laboratório
• Química inorgânica
• Física
• Física experimental
• Direito constitucional e internacional;
• Balística;
• Educação física prática e teórica.
O Ensino Profissional tinha como finalidade dotar o cadete dos conhecimentos necessários, de modo a torná-lo um combatente de escol, um executor competente, e depois um especialista na Arma que escolheu, com capacidade de liderança e atuação de comando, como oficial do Exército, até o posto de capitão. Para tanto eram ministradas as seguintes matérias na Artilharia:
• Topografia geral
• Topografia aplicada
• Transmissões ou, como se diz atualmente, comunicações;
• Armamento
• Tiro de armas portáteis (teórico e prático)
• Tiro de armas pesadas
• Tática
• Equitação
• Esgrima
• Explosivos
• Fotografia aérea
• Estudos comentados dos regulamentos
• Educação moral e cívica;
• Socorros de urgência
• Motomecanização
• Mecânica aplicada
A Escola foi fechada quando foi criada, em 1941, a Academia Militar das Agulhas Negras, inicialmente Escola Militar de Resende, que a substituiu.
Hoje, no prédio funciona a 9ª BIM ( 9ª Bateria de Infantaria Motorizada do Exército Brasileiro )
(Fonte: wikipédia.com)
Conheça a História do Bairro
PRAÇA PADRE MIGUEL - REALENGO
A Praça Padre Miguel homenageia monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon (1879-1947), considerado o maior benemérito da região desmembrada de Realengo em meados do século 20.
Espanhol da aldeia de Dílar, na Granada, Espanha, padre Miguel chegou a Realengo com apenas 19 anos. O físico franzino não impediu que tivesse uma vida intensa em favor dos pobres, semeando escolas, creches e bibliotecas.
Padre Miguel morreu em 1947 e está sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
Túmulo de Padre Miguel no interior da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Praça Pe Miguel em Realengo)
Em 16 de abril do mesmo ano foi criado o bairro de Padre Miguel. A figura do missionário espanhol é lembrada no busto e na praça que tem seu nome. Praça a qual se localiza no Bairro de Realengo, na Av. de Santa Cruz
O nome da praça e do bairro homenageia o Padre e Monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon, vigário de Realengo. Nascido em 1879, Padre Miguel foi o reformador da Igreja Nossa Senhora da Conceição e o criador da primeira Escola Regular da Região, estendendo suas viagens de catequização aos engenhos de N. Sra. da Conceição da Pavuna e do Botafogo, pelo chamado "Caminho do Padre".
(Fonte: wikipédia.com)
A Praça Padre Miguel homenageia monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon (1879-1947), considerado o maior benemérito da região desmembrada de Realengo em meados do século 20.
Espanhol da aldeia de Dílar, na Granada, Espanha, padre Miguel chegou a Realengo com apenas 19 anos. O físico franzino não impediu que tivesse uma vida intensa em favor dos pobres, semeando escolas, creches e bibliotecas.
Padre Miguel morreu em 1947 e está sepultado na Igreja de Nossa Senhora da Conceição.
Túmulo de Padre Miguel no interior da Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Praça Pe Miguel em Realengo)
Em 16 de abril do mesmo ano foi criado o bairro de Padre Miguel. A figura do missionário espanhol é lembrada no busto e na praça que tem seu nome. Praça a qual se localiza no Bairro de Realengo, na Av. de Santa Cruz
O nome da praça e do bairro homenageia o Padre e Monsenhor Miguel de Santa Maria Mochon, vigário de Realengo. Nascido em 1879, Padre Miguel foi o reformador da Igreja Nossa Senhora da Conceição e o criador da primeira Escola Regular da Região, estendendo suas viagens de catequização aos engenhos de N. Sra. da Conceição da Pavuna e do Botafogo, pelo chamado "Caminho do Padre".
(Fonte: wikipédia.com)
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